Cortar o passe livre é limitar a educação.
A Prefeitura de SP anunciou que vai reduzir o número de viagens do Passe Livre Estudantil. Na visão do prefeito, estudantes precisam apenas ir e voltar da escola. Mas e a cultura, o esporte e o lazer? A formação dos alunos não se limita às salas de aulas.
A medida deve poupar 70 milhões aos cofres públicos até o final do ano, segundo a prefeitura. Acontece que esse valor representa apenas 2,3% dos gastos com transporte para este ano, de acordo com estimativa da própria gestão.
O prefeito prometeu não reajustar a tarifa no começo desse ano. Agora que o orçamento apertou e ele precisa cortar custos, escolheu tirar dos estudantes. Mas e as empresas de ônibus? Elas continuam intactas sem revisão de licitação e custando R$1,7 bilhão para os cofres públicos.
O corte no passe livre, que passa a valer a partir de 1 de agosto, foi anunciado sem alardes em no primeiro sábado (8) das férias escolares. Mas estamos de olho e não vamos permitir que o direito à mobilidade e ao acesso à cidade dos estudantes seja retirado.
Nos ajude a pressionar o prefeito João Doria e o secretário de transporte Avelleda para que eles voltem atrás na decisão.
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